ZÉ MIJÃO O PRIMEIRO HERÓI JOANOPOLENSE
Manoel Curi foi
assassinado em 30 de novembro de 1877 no bairro da Moenda em Curralinho numa de
suas investidas contra moradores. Porém sobrava o mais temido, o pior da horda
de bandidos ADRIANO PELUDO. Consta que
em 1883 estava preso em São Paulo porém repentinamente num descuido tirou a
espingarda de uma policial e o matou, vindo refugiar-se no Curralinho. Várias
diligências de policiais da capital e Piracaia em vão tentaram capturá-lo.
Resolveu Peludo perseguir o alferes Alfredo Fernandes de Almeida morador das
terras curralinhenses e este por sua vez ou se esquivava ou se juntava as
diligências policiais para livrar Curralinho do temido bandido. Chegou oferecer
uma recompensa a quem matasse o dito cujo.
E foi num desses
dias que reunidos centenas de pessoas num mutirão em terras no bairro dos
Pintos em Curralinho que dona Benedita Figueiredo (mãe do sr. Irineu de Souza
Bueno) viu que Zé Mijão, um homem muito simples, gago, meio atrapalhado afiava
com muito esmero sua foice. Indagado por dona Benedita Figueiredo disse ele que
era para o mutirão do bairro dos Pintos.
Sabe-se que naquele dia acharam ADRIANO PELUDO morto a golpes de foice e
depois de vivas a Zé Mijão e alivio do bairro do Curralinho e Piracaia ficou
dita a história que “acidentalmente” a foice de Zé Mijão encontrara o pescoço e
a veia jugular do bandido.
Enterrado o
criminoso e Zé Mijão livre da polícia, foi-se embora dessas terras viver só
Deus sabe onde. Dando paz ao novo município que se formava.
Essa historia foi registrada no livro de nosso
primeiro historiador Antonio Ferreira de Almeida e repetida por muitos
moradores. Ecos disso chegaram a nós para falar como disse uma boa amiga, do
primeiro herói de Curralinho. Depois de tantos crimes praticados aqui chegou a
ser chamada de SÃO JOÃO DO FURA TRIPA, mas esta é outra história....
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