segunda-feira, 4 de junho de 2012

POLITICA: O GATO, A BOSTA E O PARDAL


O GATO, A BOSTA E O PARDAL

(p/Valter Cassalho)

Bem, antes que me critiquem pelo fato de usar o termo “bosta” queria quebrar o paradigma ético da mesma, pois de acordo com o dicionário esta palavra vem do latim “bostar – estábulo”, refere-se a excremento de animais, em geral chamado esterco, diferente portanto de merda (vide dicionários).
O fato é que me lembrei esta semana, de tanto ver políticos se cobrindo com penas de pavão, da velha história do PARDAL que voando numa região fria ficou congelado e caiu num estábulo, uma vaca vendo a situação do pobre pardal foi até ele e cagou em cima do bichinho, sendo que suas fezes quentes o aqueceram e ele recobrou a consciência e tornou a viver. Pensando somente que estava na bosta e não num lugar aquecido que lhe trouxe à vida, não ficou de bico calado e chamou a atenção de um gato que por lá passava e viu a situação e foi ao “socorro” do animalzinho. O gatinho solícito tirou o pardal daquela situação, lambeu ele todinho, deixou ele limpinho e novinho em folha, mas como gato é gato e não vai morrer cachorro,  quando viu o pardal limpo e cheio de vida, deu um pulo e devorou o bichinho imediatamente.
Bem, a moral desta história sempre fica naquela que nem todo de “caga” em você é seu inimigo e aqueles que ficam te lambendo pode bem ser um gato ousado e dissimulado querendo lhe devorar. Assim vejo alguns políticos ou gente do “poder” sendo constantemente lambidos pelos beija-mãos, aduladores, pelos piolhinhos do palácio, isso mesmo, tal como existem piolhinhos de rico (que grudam quando vêem um, principalmente se for de São Paulo), existem os do palácio, das prefeituras e etc, atacam prefeitos, vereadores, secretários, governadores e outras autoridades.
O que quero mostrar é o perigo desses lambedores do poder, que adulam, elogiam e empavonam os políticos e estes por sua vez ficam anchos e cegos e não conseguem ver a realidade das coisas, esquecendo-se daqueles que o colocaram no poder.  Ficam congelados como o pardal da história e as vezes precisamos despejar (eu escrevi despejar viu!!!)  uma série de verdades e críticas construtivas (não críticas hipócritas de políticos partidários) para aquecê-los e trazê-los à realidade. São essas pessoas por vezes muito mal interpretadas pois descarregam (eu escrevi descarregam – certo??) suas críticas e verdades aos tais pardais da política e são taxados de xiitas, ingratos, radicais, etc. E os ditos pardais políticos acabam chamando a atenção de muitos “gatos” de plantão, que abanam o rabo, se esfregam, lambem, discursam em cima de muros e nos telhados dos castelinhos das vaidades e deixam os mesmos em suas garras e prontos para serem devorados no momento certo.
A vaidade, o empavonamento, a rasgação de seda, o jogo dos confetes, o brilho, o narcisismo, faz com que caiam no pulo do gato, que se tornem cegos e acabem por se matar politicamente e ao invés do lugar aquecido da consciência ele vai direto pro fosso. Ou para fossa? Fica a critério de cada um.

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