OS MAMUTES DA SIBÉRIA
Há
alguns anos ouvi uma história sobre a descoberta de dois mamutes, os quais
foram encontrados congelados na Sibéria. Ora, nada de um grande achado, se não
fossem os únicos fósseis num raio de quilômetros e um outro detalhe intrigou
ainda mais os cientistas, ou seja, ambos tinham na boca alguns punhados de
capim.
Sabe-se
que o período glacial, quando nosso planeta quase congelou por completo, foi
acontecendo gradativamente e os animais foram aos poucos percebendo as mudanças
do tempo e foram adaptando-se às novas condições, permitindo assim que
sobrevivessem à mudança climática, chegando
até os dias atuais.
O
Universo vive em constante mutação,
porém, com períodos mais demorados e outros mais rápidos. Nesse novo
milênio, com o advento de tantas técnicas e invenções as mudanças
ocorrerem de forma muito rápida, criando
a necessidade de adaptação ao novo
mundo. A época é de intensa rapidez nos meios sociais e de comunicação, fazendo
com que as formas de pensar e agir também mude.
Não são os “finais dos tempos”, mas sim “tempos novos”.

Ah!
Já ia me esquecendo! Quanto aos mamutes da Sibéria, esses seres gigantescos,
fortes, imbatíveis, que dominaram seu período com brilhantismo e beleza! Não
notaram as mudanças, não perceberam os movimentos da Terra, não se
modernizaram, não viram que ao seu redor tudo evoluía, não sentiram as mudanças
e os dois morreram e infelizmente, segundo as conclusões dos cientistas,
morreram pastando.
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